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| Servidores querem melhores condições de trabalho e reposição salarial |
[10/2 – mococa24horas] Os servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo já estão em campanha salarial. Representados pela Assojuris, a pauta dos trabalhadores é extensa e envolve reivindicações como o reajuste dos auxílios saúde, alimentação e transporte, o pagamento imediato de indenização de férias vencidas, a equiparação do cargo de Chefe de Seção Judiciário ao de Supervisor e a implementação do plano de cargos e carreiras. Já aconteceram duas reuniões regionais neste mês (Andradina e Dracena, dia 4; e São José do Rio Preto, amanhã, dia 11) com o objetivo de ampliar as discussões e a pauta em torno da campanha salarial 2012 e, em breve, acontece a de Mococa.
Os servidores de Mococa (foto), além da pauta de reivindicações, se queixam das péssimas condições de trabalho a que estão sujeitos, com sistema informatizado ineficiente, computadores em péssimo estado e ventiladores de ar em número reduzido.
Repúdio e indignação – Com a declaração nesta segunda-feira, 6, do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, que defendeu a implantação de um auxílio para a compra de notebooks, netbooks e tablets para os juízes do Estado (resolução da criação deste auxílio, apelidado pelos servidores da Justiça como “auxílio-tablet”, foi editada em dezembro passado para entrar em vigor em janeiro), que poderá resultar em uma despesa de 6,2 milhões, os servidores de Mococa (foto) divulgaram nota de repúdio contra este auxílio. Em trecho da nota, os servidores de Mococa enfatizam: “Nós funcionários do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, da Comarca de Mococa, vimos através desta manifestar nosso REPÚDIO e INDIGNAÇÃO com as informações de mais um absurdo e falta de respeito com os serventuários e população do Estado de São Paulo. O novo “AUXÍLIO TABLET” no valor de R$ 2.500,00 destinado a cada magistrado e desembargador. Sendo que nos cartórios trabalhamos com computadores em péssimo estado, um sistema informatizado ineficiente e ineficaz, poucos ventiladores, e os que têm são barulhentos, dívidas com os funcionários como, data base não cumprida, férias vencidas”. (Fotos: Assojuris/divulgação)
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