Mocoquense faz fila para comprar analgésico |
[9/11 - www.mococa24horas.com.br] Apesar de a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, ter liberado a venda de remédios
que não precisam de receita, como analgésicos e antitérmicos, fora do balcão,
nas gôndolas e prateleiras, sem passar pelo balconista ou farmacêutico, a
reportagem do mococa24horas constatou que quatro das principais farmácias em
Mococa optaram por continuar deixando estes medicamentos atrás do balcão
(foto).
A medida está em vigor desde agosto, quando foi editada a
Resolução RDC nº 41/2012, e tem caráter orientativo e não obrigatório. A
resolução orienta que os medicamentos "de venda livre devem ficar em área
segregada à seção destinada aos produtos correlatos, como cosméticos e produtos
dietéticos, por exemplo, e devem ser organizados por princípio ativo para
permitir a fácil identificação pelos usuários", e que as farmácias e
drogarias devem afixar cartazes com a seguinte orientação: "Medicamentos
podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o
farmacêutico".
A atitude das farmácias de Mococa segue orientação do
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, que defende que os
remédios que não precisam de receita devem ficar atrás do balcão como forma de
fortalecer a assistência farmacêutica e valorizar o farmacêutico.
Esperando para ser atendida em uma das farmácias de Mococa,
a aposentada Maria Rosa Luz Teixeira disse ao mococa24horas que usa analgésicos
sem receita e que o único inconveniente desta medida nas farmácias mcoquenses é ter que enfrentar a fila
para comprar o medicamento, "se este remédio tivesse na prateleira seria
mais rápido, em São Paulo não tem nada disso; teve dia que fiquei 40 minutos na
fila".
Fique por dentro - Antes, como medida para diminuir a automedicação e evitar
o uso irracional de medicamentos pela população, a Anvisa determinou, em 2009,
que os medicamentos sem precrição médica deveriam ficar atrás do balcão das
farmácias e drogarias, mas a solução não trouxe o resultado esperado e rendeu
cerca de 70 processos judiciais do setor produtivo de medicamentos. Esta
resolução não contribuiu para diminuir o número de intoxicações por remédios no
Brasil. (Foto: mococa24horas)
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