[26/10 – m24h] “Na época em que o convento dos franciscanos estava sendo erguido em Mococa, a 262 km de São Paulo, os padres costumavam ir almoçar na casa da família de Maria Risoleta Figueiredo Silva. Envolvida nesse ambiente desde pequena, ela acabaria, mais tarde, participando da vida religiosa do município.
Filha de uma dona de casa e de um cartorário, teve 13 irmãos. Dois foram padres jesuítas e uma foi freira. Maria Risoleta tornou-se professora primária em colégios da cidade e em fazendas da região.
Em casa e na igreja matriz de Mococa, deu aulas de catecismo por mais de 50 anos, conta a família.
Continuou fazendo o mesmo até o fim da vida, com os pedintes na porta de sua casa, o que a fez ser considerada a catequista mais antiga do município.
Consagrou sua vida a Deus, segundo a família, e por isso nunca foi casada.
Adorava fazer doces e presentear as pessoas com os seus camafeus. Não desperdiçava nada – as raspas da panela ela dava para as crianças que brincavam na rua.
A professora aposentada saía pouco de casa nos últimos tempos. Tinha anemia. Só não perdia as missas.
Morava com a irmã Rita, também professora e agora última ainda viva entre todos os irmãos.
Antes de morrer no domingo, 23, aos 91, em decorrência de um AVC (acidente vascular cerebral), Maria Risoleta pediu para ser enterrada com roupas velhas. As novas ela desejou que fossem doadas.
Em sua missa de corpo presente, realizada no convento de São José, em Mococa, mais de 40 padres estiveram presentes”. Com informações da Folha.com
Infelizmente, não pôde receber os símbolos da Jornada Mundial da Juventude, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora. (Foto: reprodução)
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