Dominguinhos urbanizou o forró (Foto: divulgação) |
(23/7/2013 - www.mococa24horas.com.br) O anúncio da morte do
cantor e sanfoneiro, Dominguinhos, nas
primeiras horas da noite desta terça-feira, 23, causou muita tristeza no País e
surpreendeu centenas de fãs mocoquenses. Morto em virtude de complicações
infecciosas e cardíacas, Dominguinhos era considerado pela crítica o herdeiro
musical do rei do baião, Luiz Gonzaga, e pelas suas mãos a sanfona
universalizou o xote, a música erudita, o bolero, o samba-canção, a bossa nova,
e também urbanizou o forró, um contagiante ritmo nordestino.
Autor de músicas inesquecíveis, que até hoje embalam a vida
dos brasileiros dos quatro cantos, como "Eu só quero xodó",
"Tenho sede", "De volta pro aconchego", "Isto aqui tá
bom demais", "Abri a porta", "Quem me levará sou eu", Dominguinhos,
nascido José Domingos de Moraes (em Garanhuns/PE), ganhou importantes prêmios,
entre eles o Grammy Latino de Melhor Disco Regional (2002); o Prêmio da Música
Brasileira (2008); e o Prêmio Shell de Música (2010).
Repercussão - A reportagem do mococa24horas pôde constatar a
surpresa que a morte de Dominguinhos causou. O mecânico Geraldo de Sousa, que
estava na fila de um supermercado, ficou surpreso e disse lembrar do
Dominguinhos pela sua sanfona "nervosa", "dancei muito forró do
Dominguinhos no Círculo Operário; ele vai fazer muita falta". Já a dona de
casa, Ivani Aparecida Teixeira, disse não acreditar de sua morte, mas
conformada revelou, "olha filho, era um músico decente; fazia uma música
danada de boa, eu lembro daquela do xodó". (Fonte do vídeo: YouTube/divulgação)
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Permitida a reprodução apenas se citadas a fonte e autoria: www.mococa24horas.com.br
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