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[12/8 – m24h] De acordo com a Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, composta de APM, Cremesp, Simesp, Academia de Medicina e Sociedades de Especialidades, a partir de 1º de setembro, todos os médicos do Estado devem boicotar 12 planos de saúde, a saber: Ameplan, Assefaz, Cetesb, CET, Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Prosaúde, Vale e Volkswagen.
Outros 20 planos não terão suspenso o atendimento suspenso, até a análise das propostas apresentadas, a saber: Sabesprev, Caixa Econômica Federal, Cassi, Fundação Saúde Itaú, Amil, Blue Life, Bradesco, Dix, Embratel, Gama Saúde, Geap, Golden Cross, Medial, Metrus, MPU, Petrobras, Prodesp e Sul América. Já Care Plus, Cesp e Marítima enviaram propostas na segunda-feira, 9, ainda sem avaliação da Comissão.
O motivo do boicote é a busca por um reajuste no valor pago aos profissionais pelas operadoras de saúde. Os médicos também questionam a interferência dos planos de saúde em suas decisões médicas, ao negar exames, internações ou cirurgias
Apesar de o consumidor pagar o pato nesta paralisação no atendimento, em esquema de rodízio, não afetará os casos de urgência e de emergência, conforme declaram os médicos.
Cronograma da paralisação – 1 a 3 de setembro: ginecologia e obstetrícia; 8 a 10 de setembro: otorrinolaringologia; 14 a 16 de setembro: pediatria; 19 e 20 de setembro: ortopedia e traumatologia; 21 a 23 de setembro: pneumologia e tisiologia; 28 a 30 de setembro: cirurgia plástica. A anestesiologia vai aderir à suspensão, acompanhando as cirurgias eletivas nas especialidades mencionadas. (Foto: APM/Osmar Bustos/divulgação)
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