Estrada entre Mococa e Ribeirão Preto é a pior da região

[31/10 – m24h] Diferente da SP-340, rodovia que liga Mococa a Campinas, que recebeu nota ótima nos quesitos estado geral, pavimento e sinalização e boa no quesito geometria, a rodovia que liga Mococa a Ribeirão Preto, a Abrão Assed (SP-333) (foto), é considerada a pior da região. A avaliação é da Pesquisa CNT de Rodovias 2011, da Confederação Nacional do Transporte.  A pesquisa avaliou como regular os 171 quilômetros da rodovia nos quesitos estado geral, pavimento e geometria. Apenas a sinalização foi considerada boa pelos técnicos da CNT.

Sem acostamento ou segunda faixa em alguns trechos, é comum os motoristas invadir a pista da rodovia em sentido contrário para desviar de buracos e ondulações no asfalto. A pavimentação está bastante deteriorada entre Serrana e Cajuru, o mesmo acontecendo entre Mococa e Cajuru.

O índice de acidentes fatais cresce a cada ano segundo os indicadores da Polícia Militar de Ribeirão Preto.

R$ 94 milhões de investimento – Em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem informou que há projeto executivo concluído para melhoria na rodovia Abrão Assed no trecho que atende somente Cajuru, Santa Cruz da Esperança e Serrana. O custo das intervenções está orçado em R$ 94 milhões e a execução aguarda cronograma de obras, sem data para ocorrer.

Rodovias paulistas: as melhores – De acordo com a pesquisa, das 20 melhores rodovias do Brasil, 19 são paulistas (entre elas, a SP-340, que liga Mococa a Campinas) e todas integram o programa de concessões rodoviárias do Governo do Estado. Como nos anos anteriores, a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte aponta que o Sudeste do país é a região que apresenta as melhores condições de rodovias. Do total de 26.778 km avaliados, 24,6% são classificados como em ótimo estado; 30,7% como bom; 28,2%, regular; 13,2%, ruim e 3,3%, péssimo.

O que é a pesquisa CNT – O objetivo do estudo, realizado pela CNT e pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte, “é avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários, identificando as condições das vias – em relação ao pavimento, à sinalização e à geometria da via – que afetam o conforto e a segurança”. (Foto: Marco Aurélio Esparz/reprodução)

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