[7/9 – m24h] Entre as cidades de São João da Boa Vista (16,1 óbitos por mil nascidos vivos), São José do Rio Pardo (14,0 por mil) e Casa Branca (13,5 por mil), Mococa possui o menor índice de mortalidade infantil, 11,0 óbitos por mil nascidos. O levantamento é da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com o Seade – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados.
Em 2010, a taxa de mortalidade infantil manteve-se em declínio no Estado de São Paulo, o que reforça a posição de São Paulo como um dos estados com menor risco de morte infantil no Brasil. De acordo com os indicadores dos órgãos, Barretos registrou o menor índice, com 7,2 mortes por mil nascidos, seguido de São José do Rio Preto, com 7,3 e São Carlos, com 7,4.
Números de Mococa – O índice de mortalidade infantil é calculado com base no número de óbitos em crianças menores de um ano, multiplicado por mil e posteriormente dividido pelo número de nascidas vivas. Em 2010, foram 817 nascimentos e 9 óbitos de crianças até um ano em Mococa, o que gerou uma taxa de mortalidade infantil de 11,0. Mococa pertence ao Departamento Regional de Saúde de São João da Boa Vista, que reúne 20 municípios, e que apresentou taxa média de 11,6. Em 2009, a taxa de mortalidade infantil em Mococa foi de 6,1; em 2008, 11,8; em 2007, 14,3; em 2006, 13,2; em 2005, 20,3; em 2004, 9,4; em 2003, 16,5; em 2002, 15,3; e em 2001, 16,0.
Causas da mortalidade – Atualmente, as mortes relacionadas a problemas na gravidez, no parto e no nascimento e as malformações congênitas são responsáveis por 80% das mortes infantis ocorridas no Estado de São Paulo. Em consequência, 48% dos óbitos infantis acontecem antes da primeira semana de vida e 68,5% nos primeiros 27 dias de vida. Isso mostra que a manutenção do decréscimo da taxa de mortalidade infantil depende da continuidade das ações de saúde já implementadas e da ampliação daquelas dirigidas à maior cobertura e qualidade da atenção ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Ações futuras - De acordo com o Seade, “As informações apresentadas mostram que a mortalidade infantil vem se reduzindo continuamente no Estado de São Paulo, com decréscimo de suas diferenças regionais, bem como sugerem que esse indicador ainda pode diminuir consideravelmente. Para tanto, são necessárias a continuidade das ações já implementadas e a ampliação daquelas dirigidas a maior cobertura e qualidade da atenção ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido, uma vez que é a mortalidade no período neonatal precoce a principal componente da taxa de mortalidade infantil no Estado. Além disso, para reduzir as diferenças regionais, são desejáveis ações específicas nas áreas mais sensíveis, o que permitirá alcançar uma situação mais equilibrada nesse campo em todo o Estado de São Paulo”. (Foto: reprodução/arte)
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