[7/9 – m24h; atualizada em 11/9] O poeta Antonio Ventura lança nesta terça-feira, 13, a partir das 19h00, na Livraria da Travessa, em Ipanema, no Rio de Janeiro, o livro “O Catador de Palavras”. Editado pela Topbooks, “O Catador de Palavras” é um registro de parte da produção poética de Antonio Ventura (foto), que é oriundo da “geração mimeógrafo” dos anos 1970, fenômeno sociocultural que aconteceu após a Tropicália e que buscava meios alternativos para difusão cultural em plena ditadura, época em que viveu no Rio de Janeiro e vendia seus poemas no Teatro Ipanema, publicando-os nas revistas “Rolling Stone” e “Vozes”. O livro tem ilustrações de Carlos Alberto Paladini, Francisco Amêndola, Tânia Jorge e do autor.
Acabam de confirmar presença no lançamento os membros da Academia Brasileira de Letras, Carlos Nejar e Antonio Carlos Secchin.
Em seu texto na apresentação de “O Catador de Palavras”, o acadêmico, poeta, ficcionista e crítico, Carlos Nejar, saúda o poeta Antonio Ventura: “Mas, como Rimbaud, ‘sentou a beleza nos seus joelhos’ e é inevitavelmente poeta, caudaloso, irreverente, com acento surrealista. Observou alguém que a biografia de um poeta é seu canto. E este poeta que traz Ventura consigo, como quem traz a poesia, revela na explosão de ritmos um sotaque pessoal. Embora caminhe dentro de uma tradição — a de ‘ser absolutamente moderno’, mantém inalienável entonação, a marca do que carrega o fogo de quem se sabe ‘catador de palavras’. E o humilde ato de apanhá-las carece de um poder que as retira do estado de silêncio”.
Em seu texto na apresentação de “O Catador de Palavras”, o acadêmico, poeta, ficcionista e crítico, Carlos Nejar, saúda o poeta Antonio Ventura: “Mas, como Rimbaud, ‘sentou a beleza nos seus joelhos’ e é inevitavelmente poeta, caudaloso, irreverente, com acento surrealista. Observou alguém que a biografia de um poeta é seu canto. E este poeta que traz Ventura consigo, como quem traz a poesia, revela na explosão de ritmos um sotaque pessoal. Embora caminhe dentro de uma tradição — a de ‘ser absolutamente moderno’, mantém inalienável entonação, a marca do que carrega o fogo de quem se sabe ‘catador de palavras’. E o humilde ato de apanhá-las carece de um poder que as retira do estado de silêncio”.
Já para o premiado poeta e escritor, Álvaro Alves de Faria, “Este é um belo livro de poesia, de poemas e de narrativas poéticas. Como se nos dissesse sempre, como escreveu no belíssimo ‘Divino Narciso’, ilustrado com a tela de Caravaggio: ‘Eu queria escrever uma história infantil/ como a minha história infantil a história da criança louca/.../’. Um poema comovente: ‘O que eu sou agora é não ter saído de casa/ mas ter ficado em casa escrevendo um poema eterno/.../’. O catador de palavras (foto) é, no fundo, um testemunho de vida, aquilo que a vida nos oferece ao seu tempo, quando ao passar dos anos vem desenhando nossa face num espelho que se quebra. Esta é a poesia de um poeta que compreende a grandeza da poesia e faz da poesia sua própria história”.
Lançamentos em Ribeirão Preto e São Paulo – Em outubro, Antonio Ventura lança “O Catador de Palavras” em Ribeirão Preto , na livraria ParaLer, e, em novembro, em São Paulo , na livraria Cultura. O livro já pode ser adquirido nas livrarias Cultura, em São Paulo , e Livraria da Travessa, no Rio de Janeiro.
Sobre Antonio Ventura – Radicado há mais de 10 anos em Mococa, Antonio Ventura, natural de Ribeirão Preto, é juiz aposentado, fundador e presidente do Grupo Início (que reúne escritores e poetas da cidade de Mococa), coordenador da União Brasileira de Escritores em Mococa e foi diretor de Cultura e Turismo da Prefeitura local. Ganhador do prêmio Governador do Estado de Conto e Poesia, da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo, foi crítico de cinema e teatro na revista “Bondinho”.
Serviço – A Livraria da Travessa fica na Rua Visconde de Pirajá, 572, Ipanema, Rio de Janeiro. (Fotos: divulgação)
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