Esgoto a céu aberto (Foto: Oscar Herculano/Jornal da EPTV/divulgação) |
(11/11/2013 - www.mococa24horas.com.br) O portal de notícias
da Globo, g1.globo.com, São Carlos e Araraquara, está informando que os
moradores do bairro Carlito Quilice, em Mococa, estão reclamando da falta de
iluminação e de asfalto, acúmulo de mato alto, esgoto a céu aberto, assaltos,
presença de cavalos e vacas e de cobras:
"Os moradores do bairro Carlito Quilice em Mococa (SP) reclamam da falta de iluminação
e de asfalto, do acúmulo de mato alto e de um esgoto a céu aberto no loteamente
entregue recentemente. A administração alega que a responsabilidade é da
empresa de empreendimentos.
Os principais problemas estão na entrada do bairro e a
situação causa reclamações e revolta dos moradores. "Já tentaram arrumar
uma, duas, três quatro vezes e nada”, alegou o encarregado de barracão Vladimir
José Rezende.
Os motoristas que passam pelo local e os moradores
presenciam sempre carros atolados em buracos ou danificados por pedras. A
presença de animais também é um risco para causar acidentes. "A rua está
péssiam, já acabou com o pneu da minha moto umas duas vezes, porque eu passo
direto por esse pedaço para trabalhar”, reclamou o pedreiro Marcos Francisco.
Ao anoitecer o único acesso que para o bairro é pela Avenida
Gabriel do Ó, sempre escura pela falta de iluminação. Os moradores que andam a
pé enfrentam se arriscam com lanternas para se proteger dos obstáculos da rua e
os motoristas redobram a atenção e acionam o farol alto para enxergaram melhor.
Medo
O encanador Gabriel Augusto de Deus se diz preocupado. "O medo maior é de assalto já que o lugar é muito escuro e não tem muita segurança e visibilidade, precisam arrumar isso pra o bem da população”, disse. A ausência de calçadas também preocupa e obriga os moradores a andarem no meio da rua. “Quando chove empossa água nos buracos e os carros passam e jogam tudo em nós”, contou a moradora Raquel Pereira.
Bairro sem asfalto e sem iluminação (Foto: Oscar Herculano/Jornal da EPTV/divulgação) |
O encanador Gabriel Augusto de Deus se diz preocupado. "O medo maior é de assalto já que o lugar é muito escuro e não tem muita segurança e visibilidade, precisam arrumar isso pra o bem da população”, disse. A ausência de calçadas também preocupa e obriga os moradores a andarem no meio da rua. “Quando chove empossa água nos buracos e os carros passam e jogam tudo em nós”, contou a moradora Raquel Pereira.
Pelo menos 250 famílias moram no bairro desde o ano passado.
Algumas das moradias foram construídas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O
morador Luciano Paganoti conta que existe um impasse sobre quem é responsável
por cuidar dos problemas. “A gente reclama para a Prefeitura e eles dizem que o
problema é da construtora e quando fala com a construtora dizem que o problema
é da Prefeitura, e aé ninguém resolve a situação”, desabafou.
Procurada pela reportagem do Jornal da EPTV, a empresa
Crinali, responsável pelo empreendimento, informou que a responsabilidade de
iluminar e pavimentar a avenida é da Prefeitura. A empresa alega que quando o
projeto do loteamento foi fechado não havia no contrato nenhuma exigência em
relação a melhoria e manutenção do acesso ao bairro.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a empresa é
que deveria ter feito a obra e informou que caso eles não façam o setor
jurídico irá acionar a Justiça. A Caixa Econômica Federal também foi comunicada
para entrar em contato com os donos do empreendimento, já que foram financiadas
pelo banco".
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