[7/7 – m24h] De acordo com estudo feito pelo Compromisso Empresarial para a Reciclagem, Cempre, associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem e mantida por empresas privadas, apenas 8% dos 5.565 municípios brasileiros adotam programas de coleta seletiva.
O Brasil produz 150 mil toneladas de lixo, das quais 40% são despejadas em aterros a céu aberto, convive, agora, com uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, que foi instituída pela Lei 12.305, de 2/8/2010, que tem como exigências, entre outras, a de extinguir todos os lixões até 2014, bem como a promoção da reciclagem em todos os níveis, realçando a importância da figura do catador, seja ele de cooperativa ou de rua.
A partir do segundo semestre de 2012 os brasileiros poderão ter regras fixas e determinadas pelo governo federal para o descarte adequado de produtos como eletroeletrônicos, remédios, embalagens, resíduos e embalagens de óleos lubrificantes e lâmpadas fluorescentes de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista.
Pela lei, os governos municipais e estaduais têm dois anos de prazo para a elaboração de um plano de resíduos sólidos.
Mococa não faz ainda uma coleta seletiva do seu lixo urbano, que revelaria sua efetiva preocupação com o meio ambiente e com a geração de empregos, mas o seu aterro (foto), instalações de disposição, e tratamento de resíduos domiciliares foram enquadrados na condição adequada em 2010, segundo a Cetesb. O Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR) de Mococa é de 8,8, bem superior ao IQR medido em 2009 na cidade, 7,5. Conforme levantamento da Cetesb, nos 572 municípios com até 100.000 habitantes, que é o caso de Mococa, responsáveis pela geração de 14% da quantidade diária de resíduos do Estado, o IQR médio de 2010 é igual a 8,3, o que revela que a nossa cidade no ano passado ficou um pouco acima da média estadual no enquadramento de condições adequadas.
Para Aruntho Savastano Neto, gerente do projeto Lixo Mínimo e responsável pelo inventário, sobre estes resultados, “significa o resgate das condições sanitárias dos municípios, uma vez que foi atingido um importante estágio de desenvolvimento para banimento dos lixões. Daqui em diante, deverá ser mantido o empenho dos técnicos envolvidos nesses projetos, bem como o incremento das políticas ambientais no Estado de São Paulo conjugadas com as ações responsáveis dos administradores municipais, que deverão aproveitar estes ganhos alcançados e se esforçar por mantê-los.”
E essa boa performance do aterro sanitário de Mococa propicia a visita de estudantes ao local a fim de conhecer na prática o destino do lixo gerado por eles em suas residências, escolas e locais de lazer, como os das 2ª e 3ª séries do ensino do Colégio Maria Imaculada.
Acesse matéria relacionada à defesa do meio ambiente no Município:
http://www.mococa24horas.com.br/2011/02/mococa-cai-no-ranking-ambiental-e-perde.html
Acesse matéria relacionada à defesa do meio ambiente no Município:
http://www.mococa24horas.com.br/2011/02/mococa-cai-no-ranking-ambiental-e-perde.html
O que é coleta seletiva de lixo - É a atividade de separar o lixo, para que ele seja enviado para reciclagem e ser reaproveitado. Separar o lixo é não misturar os materiais que podem ser reaproveitados ou reciclados (plásticos, vidros, papéis, metais) com o resto do lixo (restos de alimentos, papéis sujos, lixo do banheiro) . A coleta seletiva tanto pode ser realizada por uma pessoa sozinha, que esteja preocupada com a quantidade de lixo que está gerando quanto pelo município.
Etec “Francisco Garcia” dá exemplo na reciclagem – Enquanto o município não adota uma coleta seletiva de lixo na cidade, os estudantes do curso de Informática da Etec “Francisco Garcia”, reutilizam computadores, monitores, escâneres, carregadores de celular, baterias, pilhas e outros equipamentos de informática e telefonia para a montagem de outras máquinas destinadas a entidades carentes. E a preocupação é realçada pela professora do curso, Jaqueline Ferreira Domenciano, “pretendemos que a Etec (foto) seja um posto de coleta de lixo eletrônico de nossa cidade e que os alunos ajudem a promover a inclusão digital, além de evitar a contaminação do meio ambiente”.
Etec “Francisco Garcia” dá exemplo na reciclagem – Enquanto o município não adota uma coleta seletiva de lixo na cidade, os estudantes do curso de Informática da Etec “Francisco Garcia”, reutilizam computadores, monitores, escâneres, carregadores de celular, baterias, pilhas e outros equipamentos de informática e telefonia para a montagem de outras máquinas destinadas a entidades carentes. E a preocupação é realçada pela professora do curso, Jaqueline Ferreira Domenciano, “pretendemos que a Etec (foto) seja um posto de coleta de lixo eletrônico de nossa cidade e que os alunos ajudem a promover a inclusão digital, além de evitar a contaminação do meio ambiente”.
A empresa Led também atua neste segmento na cidade, coletando em residências e empresas esses materiais descartados pela população na natureza, como lâmpadas, aparelhos de TV, celulares, fios, cabos, eletroeletrônicos, material de escritório.
Serviço – Postos de coleta de lixo eletrônico: Etec “Francisco Garcia”, tel. 3656-0052, Av. Dr. Américo Pereira Lima, 1.507; Led, tel. (19) 3665-6090. (Fotos: Divulgação/Cetesb/Etec “Francisco Garcia”)