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4 membros do PCC são condenados por homicídio em Mococa

[12/7 - m24h] O Tribunal do Júri de Mococa condenou, na quinta-feira, 7, quatro integrantes de uma organização criminosa que atua dentro e fora dos presídios por homicídio triplamente qualificado, ocorrido em julho de 2005 na cidade.
Júlio Moraes Freitas, conhecido como “Tiula” ou “Drácula”, foi condenado a 18 anos e oito meses de reclusão; Marcelo Henrique Brás, o “Capoeira”, a 17 anos e seis meses de reclusão; Carlos Eduardo de Oliveira, o “Cebolinhaou “Buiu”, recebeu pena de 13 anos e 4 meses de reclusão, enquanto Daniel da Costa, o “Tody” ouMoreno”, foi condenado a 15 anos de reclusão, todos em regime inicial fechado.
Entenda o caso - Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, os quatro assassinaram Cleiton Assumpção, que foi rendido e levado a um matagal, onde foi morto com tiros na cabeça e no ombro esquerdo. Depois, o grupo ateou fogo no corpo da vítima. O assassinato de Cleiton Assumpção foi determinada por Marcelo Henrique Brás, que estava preso na Penitenciária de Araraquara, como vingança pela morte de um companheiro de crime chamado Vanderlei, o “Véio”, ocorrida dias antes no município de São José do Rio Pardo. Marcelo, o “Capoeira”, determinou a seus companheiros de crime Júlio, Carlos Eduardo e Daniel que fossem mortos todos os que tiveram alguma relação com o assassinato de Vanderlei. Assim, Alex Santos Prado, o "Paga-pau", foi vítima de tentativa de homicídio em São José do Rio Pardo e, logo em seguida, Cleiton Assumpção foi executado em Mococa. Cleiton e Denis Eduardo dos Santos foram apontados e acusados como sendo os autores daquele crime.
Os quatro membros da quadrilha, todos integrantes da organização criminosa e com atuação em várias modalidades de crimes, especialmente o tráfico de drogas, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, qual seja, vingança, com emprego de fogo, e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima).
Promotor vai recorrer para aumentar a pena - As defesas dos réus pediram a absolvição dos quatro, alegando que eles não foram os autores do crime, mas todos foram condenados. A Justiça negou aos quatros o direito de recorrer em liberdade. Atuou no julgamento o promotor Marcelo Sanchez Lorenzo, que vai recorrer da decisão para aumentar a pena aplicada aos réus. As informações são do Ministério Público do Estado. (Foto: CNJ)

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