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Greening atinge 5% da região de Mococa

[21/9 – m24h] O Fundecitrus acaba de divulgar levantamento amostral que aponta que o greening, considerado o câncer da citricultura, atingiu 3,8% das plantas e 53,3%dos talhões do parque citrícola paulista (talhões são blocos de plantas de idade e tipo semelhantes nos pomares).
A região mais afetada é a Central, com 6% de árvores doentes, seguida pela Sul, com 5%.  Mococa integra a região Sul. A região Sul tem 63,5% de talhões contaminados em 2011, contra 44,1% no ano passado. No Sul, o índice de plantas doentes disparou mais que a média do Estado, de 2% para 5% entre os períodos, de acordo com o Fundecitrus. “A maior preocupação foi o avanço da doença nas cidades de Itápolis, na região Central, e Araras, na parte Sul do parque comercial”, informa Cícero Augusto Massari, gerente do departamento técnico do Fundecitrus.
A região Norte apresentou 0,8% de plantas contaminadas; a Oeste, 0,7%; e Noroeste, 0,17%.
Dobra a incidência da doença - De acordo com especialistas, o avanço do greening (foto), que é causado por uma bactéria e transmitido de uma planta para outra por meio de um inseto, o psilídeo Diaphorina citri, e que mata a planta economicamente em até 5 anos, está acontecendo porque o manejo de controle da doença não está sendo feito pela totalidade dos produtores.
O Fundo de Defesa da Citricultura informa que “o número de plantas doentes continua inferior se comparado com o estado norte-americano da Flórida, segundo maior parque citrícola do mundo, que tem aproximadamente 18% de plantas contaminadas. Esse resultado se deve à resposta dos produtores ao treinamento e adoção, mesmo que sem a intensidade recomendada. O uso de mudas sadias e certificadas, constantes inspeções no campo, erradicação de plantas doentes e controle do inseto vetor, o psilídeo Diaphorina citri, são as principais ações de combate à doença”.
Multa para a não erradicação da doença – A legislação exige que o produtor faça no mínimo quatro inspeções anuais e entregue dois relatórios durante o ano dos levantamentos da doença. O produtor que não erradicar as plantas antes da fiscalização da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) pode ser penalizado pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo com uma multa que varia de 501 a 3,5 mil Ufesps.  (Fotos: reprodução/Fundecitrus).



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