(4/10/2013 - www.mococa24horas.com.br) A raiva bovina está
se alastrando em todo o Estado de São Paulo de forma preocupante, já sendo
tratada como epidemia rural, existindo regiões onde a situação é epidêmica e
outras onde é endêmica ou de alerta.
Segundo dados da Secretaria de Agricultura do Estado,
fornecidos à reportagem do Jornal da EPTV, na região de São Carlos, a cidade de
Itirapina tem a maior incidência de raiva bovina, com 12 animais infectados.
Mococa já registrou 6 casos da doença este ano; São João da Boa Vista registrou
3 e Casa Branca, 1 caso; de acordo com estes indicadores.
O principal transmissor da raiva em bovinos é o morcego
sugador de sangue e como ele não tem um predador natural, seu controle é
essencial para evitar um surto da doença, alerta especialista consultado pelo
mococa24horas, "como também é necessário a vacinação periódica do gado,
cavalos, uma vez que a doença não tem cura e pode ser transmitida ao ser humano".
Sintomas da raiva - Segundo a Merial, fabricante de
vacinas para uso veterinário em bovinos e cavalos, "em herbívoros (bovinos
e cavalos), o principal sintoma é a paralisia. No início, os bovídeos se
isolam, emitem mugidos freqüentes e roucos, têm dificuldade para defecar,
apresentam sinais de engasgo e andar cambaleante. Deitam-se devido à paralisia
dos trens posteriores, não conseguindo mais se levantar até chegar à morte. Ao
apresentarem dificuldade de engolir, é comum tratadores e criadores, ou até
mesmo veterinários desatentos, colocarem as mãos na garganta dos animais,
imaginando que possam ter ingerido um corpo estranho ou alguma planta tóxica,
expondo-se à doença. Com a paralisia, o animal fica com movimentos de pedalagem
e o pasto em volta fica todo amassado".
Serviço - Mais informações consulte a Casa da Agricultura
local (19) 3656-0900.
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