Problema na distribuição faz idosa economizar até na agulha (Foto: Oscar Herculano Jr./EPTV/divulgação) |
(9/10/2013 - www.mococa24horas.com.br) O portal de notícias
da globo, g1.globo.com, São Carlos e Araraquara, está informando que pacientes
que têm diabetes em Mococa estão enfrentando problemas para receber a medicação
gratuitamente da Prefeitura de Mococa e da Secretaria de Estado da Saúde, e só
conseguem por ordem judicial:
"Pacientes que têm diabetes enfrentam problemas para
manter o tratamento em Mococa (SP). Por mês, são distribuídos 2.245 frascos de
oito tipos diferentes de insulina, mas a quantidade é insuficiente para os
quase 1,5 mil pacientes que dependem do medicamento. Apenas 32 pessoas, que têm
uma ordem judicial, conseguem retirar o que precisam na Farmácia do Povo. A
entrega de insulinas de alto custo pelo município teve atraso na licitação, mas
deve ser normalizada no próximo mês. Já os pedidos de dois tipos de insulinas
são avaliados individualmente pela Secretaria Estadual de Saúde.
“Chega lá e não tem. Só vai ter se você tiver um processo na mão, se fizer esse processo administrativo”, contou a balconista Maria Aparecida Damasceno, que tem o filho e a mãe diabéticos. O jovem tem um mandado judicial para receber o remédio, mas a mãe da balconista, que ainda não tem, teve o pedido negado.
“Chega lá e não tem. Só vai ter se você tiver um processo na mão, se fizer esse processo administrativo”, contou a balconista Maria Aparecida Damasceno, que tem o filho e a mãe diabéticos. O jovem tem um mandado judicial para receber o remédio, mas a mãe da balconista, que ainda não tem, teve o pedido negado.
A dona de casa Maria Boarati (foto) tem diabetes há oito anos e precisa
tomar dois tipos de insulina cinco vezes por dia, mas, com o problema na
distribuição, ela reduziu a dosagem e economiza até nas agulhas.
“Cada vez que tira e toma uma dose tem que trocar, eu não
troco para economizar e uso as agulhas até quando dá, porque têm poucas e eles
não dão. Espero conseguir na Farmácia do Povo, porque eu não tenho condições de
comprar”, disse Maria.
A filha do aposentado Julio Silva é diabética. A cada dois meses ele vai até a farmácia e foi orientado por um farmacêutico a entrar com uma ação contra o Estado. Enquanto aguarda um retorno da Justiça, ele conta com a ajuda dos outros para que a filha continue a tomar o remédio.
“Peço para um, peço para outro, estou correndo atrás de insulina como um desesperado, porque a minha filha não pode ficar sem o medicamento”, declarou o aposentado.
A filha do aposentado Julio Silva é diabética. A cada dois meses ele vai até a farmácia e foi orientado por um farmacêutico a entrar com uma ação contra o Estado. Enquanto aguarda um retorno da Justiça, ele conta com a ajuda dos outros para que a filha continue a tomar o remédio.
“Peço para um, peço para outro, estou correndo atrás de insulina como um desesperado, porque a minha filha não pode ficar sem o medicamento”, declarou o aposentado.
A auxiliar de limpeza Solange Miranda não consegue pagar o
tratamento para o filho e entrou, pela segunda vez, com uma ação para garantir
insulina para Marco Aurélio Damasceno, de 15 anos. “Ele toma dois tipos. Um
custa R$ 306 uma caixinha com cinco unidades e o outro custa R$ 210. É um custo
alto para mim”, afirmou.
Sem as aplicações, o garoto se sente mal. “Sinto o corpo mole e só tenho vontade de ficar deitado. Uma vez eu estava jogando bola e tive que parar para sentar”, afirmou Marco.
Atraso em licitação - Segundo a responsável pela farmácia, Vilma Vieira, um atraso na licitação prejudicou a distribuição, mas as entregas dos tipos de insulina comprados pelo município serão normalizadas no próximo mês.
“Nós já estamos regularizando, a licitação já foi feita, agora estamos na parte de conferência de documentos, do certificado de boas práticas e do registro na Anvisa. Acredito que em 30 dias a gente deva receber e regularizar a situação”, explicou Vilma.
O endocrinologista Luís Antônio de Almeida alerta que a falta do medicamento pode trazer consequências graves. “Níveis elevados de glicemia e as complicações a curto e longo prazo que isso acarreta. Jamais um paciente que faz uso de insulina deve alterar as suas dosagens para economizar por dificuldade de obtenção”, informou.
Avaliação Individual - A Secretaria Estadual de Saúde informou que as insulinas Novorapid e Levemir não fazem parte da lista de medicamentos padronizada pelo Ministério da Saúde e que os remédios são disponibilizados pelo Governo do Estado por meio de solicitações administrativas. Cada pedido é avaliado individualmente.
A Prefeitura de Mococa disse que as ações devem ser contra o Estado e não contra o município e, por isso, muitos pacientes não são atendidos. A Prefeitura aguarda a licitação para normalizar a entrega do medicamento".
Sem as aplicações, o garoto se sente mal. “Sinto o corpo mole e só tenho vontade de ficar deitado. Uma vez eu estava jogando bola e tive que parar para sentar”, afirmou Marco.
Atraso em licitação - Segundo a responsável pela farmácia, Vilma Vieira, um atraso na licitação prejudicou a distribuição, mas as entregas dos tipos de insulina comprados pelo município serão normalizadas no próximo mês.
“Nós já estamos regularizando, a licitação já foi feita, agora estamos na parte de conferência de documentos, do certificado de boas práticas e do registro na Anvisa. Acredito que em 30 dias a gente deva receber e regularizar a situação”, explicou Vilma.
O endocrinologista Luís Antônio de Almeida alerta que a falta do medicamento pode trazer consequências graves. “Níveis elevados de glicemia e as complicações a curto e longo prazo que isso acarreta. Jamais um paciente que faz uso de insulina deve alterar as suas dosagens para economizar por dificuldade de obtenção”, informou.
Avaliação Individual - A Secretaria Estadual de Saúde informou que as insulinas Novorapid e Levemir não fazem parte da lista de medicamentos padronizada pelo Ministério da Saúde e que os remédios são disponibilizados pelo Governo do Estado por meio de solicitações administrativas. Cada pedido é avaliado individualmente.
A Prefeitura de Mococa disse que as ações devem ser contra o Estado e não contra o município e, por isso, muitos pacientes não são atendidos. A Prefeitura aguarda a licitação para normalizar a entrega do medicamento".
Este site foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 3.0 Não Adaptada.
Permitida a reprodução apenas se citadas a fonte e autoria: www.mococa24horas.com.br