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Morro Azul sofre com terrenos com mato alto, cavalos e descaso com parque ecológico. Parte 2



O mais novo morador do bairro. Criação de cavalos corre à solta
no parque ecológico
(Foto: arquivo pessoal)



Dono de terreno deve construir calçada e conservar, mas não faz
 
(19/10/2013; atualizada em 18/11 - www.mococa24horas.com.br) A situação em que se encontra o Morro Azul, considerado um dos primeiros bairros de alto padrão da cidade, é um reflexo de como o poder público trata a maioria dos bairros em Mococa.
A reportagem do mococa24horas constatou que no bairro existem terrenos com mato alto, abandonados pelos proprietários, que desrespeitam a legislação local que prevê a construção de calçadas e respectiva conservação. Até a principal praça do bairro, a Ferdinando Giorgi, está em completo estado de abandono, com mato alto (foi roçado; 27/11) e sem cuidados básicos de conservação. Também existem bueiros entupidos.
Este descaso dos proprietários de terrenos em estado de abandono se agrava a cada ano que passa, já que a fiscalização nestes imóveis, segundo os vizinhos destes, não é feita periodicamente, e pedem providências imediatas da Prefeitura local, uma vez que a situação colabora para a proliferação de ratos, insetos, aranhas, escorpiões, caramujos africanos e servem até como criadouros de mosquitos da dengue, afora servir de esconderijos para ladrões e usuários de drogas.
A tendência desta situação é piorar, uma vez que o alto verão se aproxima e com ele a temporada de chuvas.
Legislação -  O Código de Posturas (artigo 26) e a Lei nº 2.185, de 27/11/1991 preveem que os proprietários de imóveis  são responsáveis pela construção de calçadas, além da limpeza e conservação dos terrenos.
 
Confira a situação de alguns terrenos:
 







R. dos Jacarandás: mato alto (foi roçado; 28/10) e sem calçada

R. dos Jacarandás c/ Guapuruvus: mato alto (já foi roçado; 28/10) e sem calçada







R. das Sibipirunas: mato alto e sem calçada










R. das Amendoeiras: mato alto e sem calçada









R. das Bisnagueiras: mato alto e sem calçada

Trabalho voluntário de moradores
sustenta parque ecológico  
 
Moradores pedem para Prefeitura construir calçadas e guias
na área pública de proteção ambiental
(Foto: arquivo pessoal)
Na teoria seria a Prefeitura de Mococa, por meio de seu departamento competente, que deveria cuidar do Parque Ecológico Morro Azul "Maria Dias Barreto Figueiredo", uma área pública de proteção ambiental, mas, na prática, há mais de 20 anos é um grupo de moradores do bairro, dentro de suas limitações, que faz o trabalho de zeladoria do local, seja plantando árvores, seja preservando as existentes, seja fazendo limpeza e manutenção, seja fazendo policiamento contra a ação de vândalos e usuários de drogas. O grupo voluntariamente já plantou mais de 1.000 árvores ao longo destes anos e cuida da Pça. Paschoal Paione (iluminação e manutenção).
A reportagem do mococa24horas constatou a presença de piquete e cavalos, lixo e entulho de construções e alguns terrenos vizinhos já invadem a área de proteção ambiental.

Para construir piquetes para os animais,
invasores cometem crime ambiental
(Foto: arquivo pessoal)

Cavalos no parque ecológico.
Criação de equinos em zona urbana e em área pública é proibida
(Foto: arquivo pessoal)
Um morador disse que já fez denúncia sobre a presença de cavalos no local em 2012 e que até o momento tal situação continua, "eles (órgãos públicos) fingem que fiscalizam, a gente finge que acredita", disse conformado.
Em setembro, um outro morador do bairro informou ao mococa24horas que pediu a construção de guias e calçadas na área pública de proteção ambiental à prefeita Maria Edna Maziero/PSD. A prefeita disse que estudaria o assunto, mas não estimou um prazo para a realização do serviço.
 
 
Confira a situação do parque ecológico:

Lixo no local

Carroças e piquete de animais

Piquete e invasão

Cavalos são criados na área de proteção ambiental

Área pública não tem calçada







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