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Falta de água pode atingir 55% das cidades em 2015. Mococa está fora.

Acaba de ser divulgado pela Agência Nacional de Águas, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, um estudo inédito, denominado “Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água”, que revela que pode faltar água em 55% dos municípios brasileiros em 2015. De acordo com o Atlas, feito com informações de órgãos do governo federal, estaduais e municipais, Mococa está entre os 414 municípios do Estado de São Paulo que apresentam condições satisfatórias em relação aos mananciais e sistemas produtores existentes e não corre risco. Na região, Casa Branca precisa, até 2015, de novo manancial para produção de água ou poderá começar a ter problemas de abastecimento caso a capacidade das fontes não seja estendida. São José do Rio Pardo, Vargem Grande do Sul e São João da Boa Vista estão na mesma situação de Mococa, em condições satisfatórias para 2015.

Segundo o levantamento, que fez um mapeamento completo de todos os 5.565 municípios brasileiros, envolvendo demandas urbanas, disponibilidade hídrica dos mananciais, capacidade dos sistemas de produção de água e dos serviços de coleta e tratamento de esgotos (na foto, lagoa da estação de tratamento de esgoto Santa Elisa, Sabesp, em nossa cidade), serão necessários investimentos de R$ 22,2 bilhões para evitar o risco de um colapso total até 2025. O estado de São Paulo vai precisar de um investimento de R$ 5,4 bilhões para evitar o colapso do serviço de saneamento.
Atualmente cerca de 16% das cidades têm algum tipo de problema de abastecimento, sempre associado à poluição hídrica, em virtude do aumento das ocupações urbanas sobre os mananciais de abastecimento público e a poluição das bacias e os lançamentos de esgotos sem tratamento de municípios localizados rio acima, que influenciam diretamente na qualidade das águas das captações rio abaixo.
Palavra da ministra – A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, avaliando o objetivo do Atlas da Água, disse: “O que estamos propondo é a ação articulada e integrada entre União, Estados e Municípios, e entre os setores de recursos hídricos e de saneamento, para o sucesso das alternativas, das quais dependem, em grande parte, a sustentabilidade urbana, econômica e ambiental das cidades, grandes e pequenas. A experiência adquirida na construção do Atlas leva-nos a pensar em propostas ainda mais ousadas, como um Atlas da universalização do Abastecimento de Água, atendendo também as comunidades isoladas dos nossos municípios, em sintonia com as diretrizes da presidente Dilma Rousseff, de priorizar o combate à miséria extrema no Brasil”. (Fotos: Juliana Branco/BIESP, cachoeira do Itambé, divisa Mococa e Cássia dos Coqueiros; Sabesp/Divulgação, lagoa).

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