A luta para que os consumidores de todo o Brasil sejam ressarcidos dos R$ 7 bilhões cobrados indevidamente nas contas de energia elétrica entre 2002 e 2009 não parou.
A Fundação PROCON-SP, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, a Proteste – Associação de Consumidores e a Federação Nacional dos Engenheiros encaminharam documento ao ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palloci, solicitando a intervenção ministerial para efetivar o ressarcimento aos consumidores dos valores cobrados indevidamente ao longo dos anos, enfatizando que o “erro na metodologia” foi constatado pelo Tribunal de Contas da União, foi reconhecido pela Comissão Parlamentar de Inquérito das Tarifas de Energia Elétrica, da Câmara Federal, e pela própria Aneel, que alterou a metodologia somente em 2009, após a provocação do TCU e intensa pressão dos órgãos e associações de defesa do consumidor. Também foram enviadas cópias aos ministros das Minas e Energia, Edison Lobão, e da Fazenda, Guido Mantega, que se manifestaram sobre a necessidade de correção das distorções geradas pelo “erro de metodologia” adotada pela Aneel.
CPFL lucra R$ 466 milhões – A CPFL Energia S.A. anunciou lucro líquido de R$ 466 milhões no primeiro trimestre deste ano. A empresa, sediada em Campinas, que tem mais de 40 mil clientes, controla a CPFL Mococa, a concessionária de energia elétrica da cidade, cujas tarifas foram reajustadas em 6,84% em fevereiro. (Foto: www.sosdireitoshumanos.org.br)